Em abril deste ano, a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que o custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais brasileiras analisadas. Assim, as cidades do Nordeste lideraram as elevações de preço, com Fortaleza registrando o maior aumento, de 7,76%.
Já outras capitais como João Pessoa, Aracaju, Natal, Recife e Salvador também apresentaram significativas altas nos preços.
Cesta básica caiu em algumas capitais
Contudo, Brasília, Rio de Janeiro e Florianópolis experimentaram as maiores quedas, com reduções de 2,66%, 1,37% e 1,22%, respectivamente. Porém, no que se refere ao custo mais alto, São Paulo encabeçou a lista com a cesta básica mais cara do país, custando em média R$ 822,24, seguida pelo Rio de Janeiro com R$ 801,15.
Nas regiões Norte e Nordeste, Aracaju, João Pessoa e Recife apresentaram os menores valores médios, respectivamente R$ 582,11, R$ 614,75 e R$ 617,28. Por fim, de acordo com os dados do Dieese, baseados no custo da cesta mais cara de São Paulo, o salário-mínimo necessário para cobrir as despesas básicas de um trabalhador e sua família deveria ser de R$ 6.912,69 em abril, valor este que é 4,90 vezes o salário-mínimo vigente de R$ 1.412,00.