Luiz Marinho é o atual ministro do Trabalho e Emprego no Brasil. Com uma carreira política marcada por seu trabalho em defesa dos direitos dos trabalhadores e pelo seu envolvimento em questões sindicais, ele tem se destacado no governo por suas opiniões firmes sobre a economia e a política trabalhista.
Marinho critica analistas
Recentemente, Marinho criticou análises de especialistas de mercado que relacionam o aumento do emprego ao risco inflacionário. Em uma coletiva de imprensa na terça-feira (30 de abril de 2024), ele destacou a necessidade de manter o ciclo de redução da Selic, a taxa básica de juros, que está em 10,75% ao ano, como uma medida para estimular o crescimento econômico.
“Fico meio abestado, abestalhado, chocado de ver análises na grande imprensa dos chamados especialistas de mercado, que vêm, quando há registro de dados positivos no emprego e na renda, na massa salarial, chamar a atenção para o risco inflacionário. Acho isso uma aberração econômica porque a inflação está sob controle”, afirmou o ministro.
O Brasil é atualmente o segundo país com a maior taxa de juros real do mundo, atrás apenas do México. Marinho reconheceu que houve desafios devido ao aumento dos preços dos alimentos no primeiro trimestre, mas defendeu que o cenário inflacionário está controlado. Ele mencionou que medidas poderiam ter sido tomadas para minimizar o impacto, como a importação de arroz da Venezuela para compensar a redução da área plantada no Brasil.
Essas declarações foram feitas durante a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março, que mostraram que o Brasil criou 244.315 empregos formais no mês, um recorde que representa um aumento de 25,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Marinho também destacou que o governo deve continuar a baixar a Selic para estimular a economia e gerar empregos, e que associar a criação de vagas formais com riscos inflacionários não faz sentido, uma vez que a inflação está sendo controlada.