Desde 2020, um novo cenário vem se consolidando nas estradas brasileiras: todos os carros novos vêm equipados com alertas sonoros para o uso do cinto de segurança. Esta medida, estabelecida pela Resolução nº 760 de 2018 do CONTRAN já é uma realidade e poucos motoristas perceberam a mudança.
Muitos brasileiros reclamam do som, no entanto a ideia é criar um ambiente de maior segurança nas estradas. Alguns modelos emitem sons em todos os pontos, enquanto outros apenas nos dois lugares da frente.
A obrigatoriedade começou a ser implementada gradativamente desde 2020, afetando inicialmente apenas carros e utilitários de novos projetos e, posteriormente, expandindo para veículos maiores como ônibus e caminhões. A motivação por trás dessa legislação foi clara: reduzir as estatísticas alarmantes de acidentes que resultam em ferimentos graves e mortes.
Os sistemas de alerta funcionam de maneira intuitiva. Sensores detectam quando os passageiros não estão usando os cintos e emitem um aviso sonoro, acompanhado de um alerta visual no painel do veículo. Esses alertas persistem até que todos os cintos estejam devidamente afivelados, garantindo que a segurança seja prioridade antes da viagem prosseguir.
Especialistas em segurança veicular apontam uma redução significativa no número de vítimas de acidentes de trânsito em comparação aos anos anteriores à implementação da lei. Escolas de condução e campanhas de conscientização sobre trânsito também têm desempenhado um papel crucial na educação dos motoristas sobre a importância do uso contínuo do cinto de segurança.
A medida não é apenas um avanço tecnológico, mas também um salto cultural no Brasil. A longo prazo, espera-se que a combinação de tecnologia, educação e legislação transforme positivamente os hábitos dos motoristas, tornando as estradas mais seguras para todos.
