A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma medida significativa para proteger a saúde pública ao proibir a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde e estéticos. A decisão foi anunciada na última terça-feira, 25, por meio de uma resolução oficial.
De acordo com a Anvisa, essa medida cautelar visa garantir a segurança e a integridade física da população brasileira. A agência destacou que, até o momento, não foram apresentados estudos que comprovem a eficácia e a segurança do fenol para os usos mencionados. Essa falta de evidências científicas motivou a proibição, que permanecerá em vigor enquanto as investigações sobre os potenciais danos do fenol continuam.
Entenda a proibição e seu impacto
O fenol é um composto químico que, devido às suas propriedades, vinha sendo utilizado em diversos procedimentos estéticos e de saúde. No entanto, a ausência de comprovações científicas sobre sua segurança levou a Anvisa a adotar uma postura preventiva. Esta proibição afeta diretamente clínicas de estética, fabricantes de produtos de saúde, e profissionais que utilizavam o fenol em seus tratamentos.
Durante o período de investigação, a Anvisa se comprometeu a monitorar de perto qualquer atividade relacionada ao fenol. A agência reitera que a resolução é uma medida temporária e que todas as decisões futuras dependerão dos resultados das investigações em andamento.
Assim, a resolução da Anvisa destaca a importância da ciência e da comprovação de segurança na autorização de produtos para uso em saúde e estética. Até que os estudos necessários sejam apresentados e analisados, a proibição do fenol permanece como uma salvaguarda essencial para a população brasileira.
Por fim, este movimento reforça o compromisso da Anvisa com a proteção da saúde pública e a necessidade de práticas seguras e baseadas em evidências no setor de saúde.