O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deu a largada nesta quarta-feira (10 de julho de 2024) para a liberação do crédito emergencial de R$ 15 bilhões para o Rio Grande do Sul.
A iniciativa é um verdadeiro bote salva-vidas para empresas de todos os portes, cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos e microempreendedores individuais que tiveram seus negócios impactados pelas fortes chuvas que assolaram o estado.
Quem pode solicitar o crédito?
Empresas de todos os portes;
Cooperativas;
Produtores rurais;
Transportadores autônomos;
MEIs (Microempreendedores Individuais)
Quais são os requisitos?
- Ter um negócio em área atingida pelas enchentes;
- Comprovar efetivamente perdas materiais causadas pela tragédia.
As condições do crédito emergencial são vantajosas para os beneficiários, com taxas de juros atrativas, prazos de pagamento extensos e carência para iniciar a amortização da dívida. As linhas de financiamento disponíveis atendem às diferentes necessidades das empresas, desde a recomposição do maquinário e equipamentos até a reconstrução de galpões e estabelecimentos comerciais.
Como solicitar o crédito?
O crédito emergencial será repassado aos clientes por meio de instituições financeiras parceiras do BNDES. A lista completa de instituições credenciadas pode ser consultada no site do banco.
O programa oferece três linhas de financiamento específicas para atender às necessidades dos diferentes setores da economia gaúcha:
- Linha de máquinas e equipamentos: voltada para financiar a compra de novos equipamentos e maquinários para recompor a capacidade produtiva das empresas, com taxa de juros de até 0,6% ao mês;
- Linha para investimento e reconstrução: destinada a financiar projetos de construção ou reforma de fábricas, galpões, armazéns e estabelecimentos comerciais, com taxa de juros de até 0,6% ao mês.
- Linha de capital de giro: visa oferecer recursos para auxiliar as empresas no pagamento de despesas emergenciais e na manutenção do fluxo de caixa, com taxa de juros de até 0,8% ao mês.