O Bolsa Família continua a ser um pilar essencial no apoio às famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica no Brasil. Em junho, o programa atingiu um marco significativo com a adição de 200 mil novas famílias beneficiadas, elevando o total para 20,84 milhões de lares atendidos.
Assim, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) destinou R$ 14,23 bilhões para garantir os pagamentos deste mês, com um benefício médio de R$ 683,75 por família.
Posso me inscreve com o calendário do Bolsa Família em andamento?
Uma dúvida comum entre os brasileiros é se é possível se inscrever no Bolsa Família durante o calendário em andamento. A resposta é sim, não há nenhuma regra que impeça novas inscrições enquanto o calendário de pagamentos está em curso. Isso permite que famílias que se encontrem em situações de emergência ou que recentemente se enquadrem nos critérios de elegibilidade possam solicitar o benefício a qualquer momento.
No entanto, existem algumas regras e compromissos que os beneficiários devem cumprir para conseguirem receber o Bolsa Família de junho.
Regras e compromissos
Para garantir a continuidade do recebimento do Bolsa Família, as famílias beneficiadas devem cumprir uma série de compromissos nas áreas de saúde e educação. As principais exigências incluem:
- Acompanhamento pré-natal: Realização do acompanhamento pré-natal para gestantes.
- Vacinação: Manter o calendário nacional de vacinação em dia.
- Nutrição: Acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos.
- Frequência escolar: Garantir a frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos e de 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica.
- Atualização do Cadastro Único: Manter o Cadastro Único atualizado, pelo menos, a cada 24 meses.
Elegibilidade
Para se qualificar para o Bolsa Família, a renda mensal per capita da família deve ser de até R$ 218. Isso significa que a soma de todas as rendas dos membros da família dividida pelo número de pessoas deve ser inferior a este valor.
Por exemplo, considere uma mãe que cria sozinha três filhos pequenos e trabalha como diarista, ganhando R$ 800 por mês. Como os filhos não trabalham, essa é a única renda da família. Dividindo R$ 800 (renda total) por quatro (número de pessoas na família), o resultado é R$ 200. Como R$ 200 é menor que R$ 218, essa mãe e seus filhos têm direito a receber o Bolsa Família.
O Bolsa Família continua a desempenhar um papel crucial no suporte às famílias mais necessitadas do Brasil. Por fim, com a flexibilização das inscrições e o cumprimento dos requisitos estabelecidos, mais lares podem acessar este benefício essencial.