Ao longo dos anos, os empregos passaram por uma significativa evolução impulsionada pelo avanço da tecnologia. Máquinas e sistemas automatizados foram introduzidos em diversos setores, substituindo tarefas anteriormente desempenhadas por trabalhadores humanos. Essa transição, embora tenha proporcionado maior eficiência e produtividade em muitos casos, também gerou preocupações quanto ao impacto no mercado de trabalho.
Com a automação e a introdução de robôs em processos industriais e até mesmo em funções administrativas, muitas pessoas temem que seus empregos sejam ameaçados. A ideia de que as máquinas podem substituir trabalhadores é uma preocupação recorrente em diversas áreas.
Brasileiros não veem robôs como ameaça ao emprego
No entanto, uma pesquisa recente traz uma perspectiva diferente. Realizada pela plataforma Futuros Possíveis com o apoio do Grupo Boticário, o estudo intitulado “Futuro do Trabalho: onde estamos e para onde vamos” revela que os profissionais brasileiros não veem os robôs como uma ameaça direta aos seus empregos. Pelo contrário, a maioria dos entrevistados, cerca de 77%, não teme ser substituída por máquinas, mas sim por outros profissionais que dominam as novas tecnologias.
Essa percepção indica uma mudança de mentalidade entre os trabalhadores, que passam a encarar a tecnologia como uma aliada e não como uma ameaça. A pesquisa sugere que a integração das tecnologias no ambiente de trabalho pode proporcionar maior eficiência e produtividade, além de abrir novas oportunidades de desenvolvimento profissional.
Apesar disso, ainda existe um desafio em acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas. Cerca de 47% dos entrevistados relataram dificuldades nesse sentido, ressaltando a importância da atualização constante para se manter relevante no mercado de trabalho atual.