Ao contrário do que muitos possam imaginar, a remuneração dos líderes mundiais nem sempre reflete a magnitude de suas responsabilidades. Isso é especialmente evidente quando se observa a discrepância entre os salários de presidentes e primeiros-ministros ao redor do mundo.
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, recebe um salário anual de US$ 400 mil (cerca de R$ 2,16 milhões). Embora esse valor possa parecer alto, ele vem perdendo poder de compra devido à inflação crescente no país. De acordo com estimativas da Forbes, se a inflação continuar a subir no ritmo atual, o próximo presidente americano pode acabar sendo o mais mal pago da história recente dos EUA.
Líderes mais bem pagos do mundo
Curiosamente, os líderes mais bem remunerados não estão nas Américas, mas sim na Ásia e na Europa. O primeiro-ministro de Singapura, Lawrence Wong, é o líder mundial com o maior salário anual, recebendo impressionantes US$ 1,6 milhão (R$ 8,64 milhões). Esse valor destaca a importância que Singapura dá à liderança política em comparação com outros países.
Seguindo Wong, temos John Lee Ka-chiu, executivo-chefe de Hong Kong, que recebe US$ 695 mil (R$ 3,753 milhões) por ano. Essa remuneração reflete a posição estratégica de Hong Kong como um centro financeiro global.
Na Europa, Viola Amherd, presidente da Suíça, também está entre os mais bem pagos, com um salário anual de US$ 530 mil (R$ 2,862 milhões). A Suíça, conhecida por sua estabilidade econômica e alta qualidade de vida, valoriza a liderança política com salários competitivos.
Em contraste, líderes de outras nações desenvolvidas como a Austrália e os Estados Unidos recebem salários relativamente modestos. Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália, ganha US$ 390 mil (R$ 2,106 milhões) por ano, apenas um pouco abaixo do salário de Biden.
Essas diferenças salariais refletem não apenas as economias das respectivas nações, mas também as prioridades e valores culturais em relação à liderança política. Enquanto alguns países pagam salários elevados para atrair e reter talentos políticos, outros confiam mais na honra e no dever cívico que acompanham esses cargos.