A Disney, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, está prestes a implementar mudanças em sua plataforma de streaming Disney+, que prometem alterar a forma como milhões de usuários acessam seus conteúdos favoritos.
A partir de setembro de 2024, a Disney começará a restringir o compartilhamento de senhas, uma decisão que visa aumentar a rentabilidade do serviço e alinhar-se às tendências do mercado de streaming.
Motivos por trás da repressão ao compartilhamento de senhas
Em uma recente teleconferência de resultados financeiros, o CEO da Disney, Bob Iger, confirmou que a empresa está intensificando seus esforços para combater o compartilhamento de senhas no Disney+. mercado.
A repressão ao compartilhamento de senhas está diretamente ligada ao desejo da Disney de melhorar a lucratividade de sua plataforma de streaming. Desde seu lançamento, o Disney+ tem enfrentado desafios para se tornar um negócio altamente lucrativo, e a redução do compartilhamento de contas é vista como uma forma de aumentar a receita.
A experiência de outras plataformas, como a Netflix, que já implementaram medidas semelhantes com sucesso, serve como modelo para essa abordagem.
Embora a Disney tenha iniciado sua repressão ao compartilhamento de senhas em mercados específicos em junho de 2024, a intenção é expandir essa estratégia globalmente. A empresa está investindo em tecnologia e recursos para tornar a implementação dessa política mais eficiente e menos invasiva para os usuários.
A decisão da Disney também segue o exemplo da Netflix, que começou a reprimir o compartilhamento de senhas em maio de 2023. A Netflix cobrou dos usuários um valor extra por permitir o uso da conta em uma segunda residência, o que resultou em um aumento no número de assinantes pagos. A Disney espera resultados semelhantes com sua própria abordagem.
Aumento de preços no Disney+
A partir de 17 de outubro de 2024, o custo da assinatura sem anúncios do Disney+ aumentará para US$ 15,99 (aproximadamente R$ 87,84 na cotação atual). Este é um aumento em relação ao preço inicial de lançamento em 2019, mais do que o dobro do valor original.
O ajuste no preço coincide com o fato de que o negócio de streaming da Disney começou a se tornar lucrativo recentemente. O aumento de preços é uma forma de capitalizar sobre essa lucratividade crescente e garantir que a plataforma continue a ser um ativo valioso para a empresa.
O aumento de preços e a repressão ao compartilhamento de senhas estão alinhados com as tendências gerais do mercado de streaming, onde as plataformas estão ajustando suas estratégias para maximizar lucros e ajustar seus modelos de negócios às demandas dos consumidores.
Desafios e expectativas para os assinantes
Embora a Disney não tenha detalhado completamente como aplicará a repressão ao compartilhamento de senhas, é esperado que a empresa siga um modelo semelhante ao da Netflix. Os usuários que compartilham suas contas com pessoas fora de sua residência podem enfrentar cobranças adicionais ou restrições de uso.
O Brasil, que não foi incluído na fase inicial da repressão em junho, deve ser afetado quando a implementação global começar em setembro. Isso pode levar a um aumento na adesão de novos assinantes ou à migração para planos mais adequados ao uso individual.
A expectativa é que a repressão ao compartilhamento de senhas, combinada com o aumento dos preços, leve a um crescimento na rentabilidade da plataforma.