Nesta quinta-feira, 23 de maio, o Governo Federal distribui mais uma parcela do Bolsa Família, o principal programa de transferência de renda do país, voltado a famílias de baixa renda. Hoje, os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) finalizado em 4 recebem o pagamento, conforme o calendário do Ministério do Desenvolvimento Social.
Ao longo deste mês, mais de R$ 14 bilhões serão distribuídos a 20,8 milhões de famílias. Os depósitos começaram no dia 17 de maio e continuarão até o dia 31. O calendário segue a ordem dos últimos dígitos do NIS dos beneficiários, com pagamentos diários nos últimos dez dias úteis de cada mês.
Aqueles que vivem em municípios com estado de calamidade reconhecido pelo governo já receberam suas parcelas no dia 17 de maio, independentemente do NIS. Isso visa proporcionar um alívio financeiro imediato às famílias em situações emergenciais.
Entenda os detalhes do Bolsa Família, pago pelo Caixa Tem
O Bolsa Família garante um valor mínimo de R$ 600 por mês, mas com complementos específicos, a média do benefício em maio será de R$ 682,32. Esses adicionais incluem o Benefício de Renda de Cidadania, Benefício Complementar, Benefício Primeira Infância, Benefício Variável Familiar, Benefício Variável Familiar Nutriz e Benefício Extraordinário de Transição. Cada um destes visam atender às necessidades específicas das famílias, como aquelas com crianças pequenas ou gestantes.
Além disso, o Auxílio Gás, que ajuda famílias registradas no CadÚnico a comprar botijões de gás, voltará em junho. Este auxílio proporciona aproximadamente R$ 100, baseando-se no preço médio nacional do botijão de gás de 13 quilos.
Acúmulo de benefícios
As famílias beneficiárias do Bolsa Família também podem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência. Este benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 1.412), pode ser acumulado com o Bolsa Família, totalizando pelo menos R$ 2.012 mensais para as famílias que se qualificam para ambos os programas.
Um projeto de lei recente, em análise na Câmara dos Deputados, propõe mudanças no cálculo de renda para a concessão do Bolsa Família. O projeto sugere excluir rendimentos inferiores a 2,5 salários mínimos do cálculo, beneficiando mais famílias de baixa renda. Atualmente, o programa atende famílias com renda per capita de até R$ 218 mensais, conforme a Lei 14.601/23.
Por fim, estas mudanças visam assegurar que mais famílias em situação de vulnerabilidade econômica continuem recebendo o apoio necessário para enfrentar suas dificuldades financeiras.