A revista Playboy, fundada em 1953 por Hugh Hefner, é uma das mais icônicas e reconhecidas publicações do mundo, conhecida por suas fotografias de mulheres nuas e artigos sobre estilo de vida masculino. Ao longo dos anos, a revista tornou-se uma plataforma para destacar personalidades femininas de destaque, muitas vezes celebrando a beleza e a sensualidade feminina.
Janaina Prazeres, uma modelo brasileira de 35 anos, alcançou destaque ao ser eleita pela Playboy da Noruega como a “mulher perfeita”. Sua eleição baseou-se em critérios estabelecidos pela inteligência artificial, que identificou nas proporções corporais de Janaina um padrão de beleza considerado ideal. A modelo investiu consideravelmente em procedimentos cirúrgicos estéticos, buscando aprimorar sua aparência de acordo com os padrões de beleza contemporâneos.
Bonita demais para o emprego
Apesar de seu reconhecimento na mídia, Janaina compartilhou sua luta pessoal para encontrar empregos formais devido à sua aparência física considerada excessivamente atraente. Ela revela que sua beleza muitas vezes foi um obstáculo em vez de uma vantagem no mercado de trabalho, enfrentando dificuldades para conseguir empregos de carteira assinada. Mesmo com formação em áreas como administração, fonoaudiologia e psicologia, Janaina relata ter enfrentado mais cantadas do que oportunidades de trabalho ao enviar currículos para empresas.
A história de Janaina destaca um dilema comum enfrentado por indivíduos que não se encaixam nos padrões tradicionais de beleza. Seu caso lança luz sobre questões relacionadas à discriminação baseada na aparência e os desafios enfrentados por pessoas que são julgadas com base em estereótipos físicos. A discussão sobre os obstáculos enfrentados por Janaina no mercado de trabalho ressalta a importância de promover a igualdade de oportunidades e valorizar as habilidades profissionais de todas as pessoas, independentemente de sua aparência física.