Por causa das tensões geopolíticas entre Israel e Irã, o Bitcoin (BTC) acelera o movimento de queda. É importante esclarecer que, ao contrário das bolsas, o mercado de criptomoedas funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Dessa forma, por causa do nervosismo nos mercados, investidores passaram a reposicionar suas ações, Bitcoin e outras criptomoedas para o ouro e dólar, que subiam na sexta, segundo Beto Fernandes, analista da Foxbit.
Por volta das 17h do dia 13/04 (sábado), o Bitcoin chegou a encostar em US$ 60.600 na exchange Binance, a maior do mundo e com a maior liquidez. Já às 17h30, o ativo digital passou a ser negociado na faixa dos US$ 62.000, ainda sob forte volatilidade.
Queda no Bitcoin e em outras criptomoedas
Além do Bitcoin, outras criptomoedas também foram afetadas pelos conflitos. No caso de criptomoedas menores, conhecidas como altcoins, elas acabaram cedendo ainda mais.
Ainda considerando os dados de sábado (13/04), o Ethereum (ETH) encolheu quase 10% em 24 horas, para US4 2.900, e a Solana (SOL) desvalorizou 18% nesse mesmo período, a US$ 126.
Dessa forma, todas as criptomoedas, incluindo o Bitcoin, perdem cerca de US$ 150 bilhões em valor de mercado nas últimas 24 horas, segundo o agregador de preços CoinGecko.
Esse recuo no valor das moedas também ocorre alguns dias antes do halving do Bitcoin, que é um evento que cortará a emissão da criptomoeda pela metade.
De acordo com o site Nicehash, a atualização deve ocorrer no próximo sábado (19). É importante considerar que analistas já alertaram sobre a possibilidade do preço do ativo cair antes do evento.
O Bitcoin ainda está reagindo aos fluxos de saídas nos ETFs (fundos de índice) à vista dos Estados Unidos e à política monetária do país.