O Bolsa Família começou a ser pago na última sexta-feira, dia 17, beneficiando 20,81 milhões de famílias em todo o Brasil, com um investimento de R$ 14,18 bilhões do governo. No entanto, muitos beneficiários notaram um aumento no valor mínimo recebido, que foi superior aos habituais R$ 600,00.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o benefício médio em maio foi de R$ 682,32. Esse aumento se deve aos valores adicionais pagos de acordo com a composição familiar. Além dos R$ 600,00 mínimos, vários complementos são adicionados conforme as necessidades das famílias. Entenda os detalhes abaixo!
Benefícios complementares
- Benefício Primeira Infância: R$ 150 para cada criança de até 6 anos, beneficiando 9,37 milhões de crianças.
- Benefício Variável Familiar: R$ 50 para crianças acima de 7 anos, jovens até 18 anos e gestantes.
- Benefício Nutrizes: R$ 50 para bebês com até 6 meses de vida.
Por exemplo, uma família com três crianças menores de 7 anos e três jovens até 18 anos pode receber até R$ 600,00 adicionais, totalizando R$ 1.200,00.
Quem pode receber mais de R$ 700?
As famílias que receberam valores superiores a R$ 700,00 são aquelas que, além do Bolsa Família, também foram contempladas pelo Auxílio-Gás. Este auxílio é direcionado a um grupo específico e não é pago a todos os beneficiários do Bolsa Família, tornando o total recebido variável de acordo com a elegibilidade para ambos os programas.
A ampliação dos valores pagos pelo Bolsa Família em maio demonstra o compromisso do governo em apoiar as famílias de baixa renda. Enfatiza-se neste caso as pessoas em emergência, como a enfrentada no Rio Grande do Sul. Os complementos ao benefício básico visam atender melhor às necessidades específicas de cada família, promovendo maior estabilidade e segurança financeira.
Por fim, para mais informações, os beneficiários devem acompanhar os comunicados oficiais e manter seus cadastros atualizados através do CadÚnico e dos canais de atendimento do Bolsa Família.