Nesta última quinta-feira, 3, o mercado financeiro brasileiro teve um dia de alívio, influenciado por um cenário internacional favorável e a melhoria na perspectiva da nota de crédito do Brasil. O dólar comercial fechou em forte queda, aproximando-se de R$ 5,10, enquanto a bolsa de valores apresentou uma alta significativa, recuperando os 127 mil pontos.
O dólar encerrou o dia vendido a R$ 5,113, marcando um recuo de R$ 0,079, representando uma queda de 1,53%. Durante o dia, a cotação manteve-se em baixa, atingindo R$ 5,10 na mínima da sessão e fechando próximo a R$ 5,11, após uma corrida de investidores para aproveitar o preço mais baixo da moeda. Esta é a menor cotação da moeda norte-americana desde 11 de abril, quando foi negociada a R$ 5,09. No acumulado de 2024, o dólar apresenta uma alta de 5,36%.
Dólar cai e mercado respira brevemente
No mercado acionário, o índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou o dia com alta de 0,95%, alcançando 127.122 pontos, quase anulando as perdas da última terça-feira.
Assim, no contexto internacional, o dia foi marcado por uma sensação geral de alívio depois que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sinalizou que o adiamento na redução das taxas de juros nos Estados Unidos não necessariamente implicará novos aumentos. Essa declaração diminuiu o fluxo de capitais para os títulos do Tesouro norte-americano, beneficiando mercados emergentes como o Brasil.
No entanto, internamente, o otimismo dos investidores foi reforçado após a agência de classificação de risco Moody’s melhorar a perspectiva da nota de crédito do Brasil. Por fim, a agência indicou que poderá elevar a classificação do país nos próximos meses, caso haja crescimento econômico e progressos nas contas públicas que contribuam para a estabilização da dívida pública.