O governo propôs uma recente mudança onde a forma de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ter uma importante atualização. Isso pode impactar milhões de trabalhadores brasileiros.
A nova medida tem por objetivo alinhar a correção do FGTS com a inflação anual, substituindo a atual taxa Referencial (TR) mais 3% por uma correção que se baseia no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A alteração é considerada por muitos um ajuste necessário para preservar o poder de compra dos valores acumulados pelos trabalhadores nos saldos do Fundos de Garantia.
Assim, a proposta do governo é ajustar a correção do FGTS pela inflação (IPCA), ao invés da atual combinação de uma taxa Referencial (TR) quase nula com um acréscimo de 3%.
A mudança tem como propósito refletir mais precisamente a variação dos preços, evitando que os fundos percam valor ao longo do tempo devido a uma inflação que supere a correção atual.
Correção do FGTS pela inflação
Os trabalhadores devem compreender que a correção pela inflação pode ser afetada de duas maneiras. Considerando anos de inflação elevada, a correção do FGTS seria maior, preservando o poder de compra.
Contudo, em anos de inflação baixa, a correção também seria reduzida, o que poderia não favorecer o trabalhador se a inflação acumulada for menor que a soma da TR mais 3%.
Confira abaixo um exemplo de como a alteração na correção do Fundo de Garantia pode afetar os saldos do FGTS:
- Saldo de R$ 500: Correção atual R$ 521,85; Correção pelo IPCA R$ 519,65; Diferença R$ -2,20.
- Saldo de R$ 1.000: Correção atual R$ 1.043,70; Correção pelo IPCA R$ 1.039,30; Diferença R$ -4,40.
- Saldo de R$ 5.000: Correção atual R$ 5.218,50; Correção pelo IPCA R$ 5.196,50; Diferença R$ -22,00.
- Saldo de R$ 10.000: Correção atual R$ 10.437,00; Correção pelo IPCA R$ 10.393,00; Diferença R$ -44,00.