Os beneficiários do Bolsa Família precisam atender a alguns critérios, seja para entrar no programa, como também para permanecer recebendo as parcelas. Assim, será que possuir um trabalho formal pode impedir o benefício ou reduzir o valor?
A principal regra para entrar no Bolsa Família estabelece que a renda familiar mensal seja de até R$ 218 por pessoa. Para ter acesso ao programa ainda é preciso estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico).
Dessa forma, se a família atender a esses dois critérios, ela poderá receber o benefício, mesmo se tiver algum integrante que trabalhe com carteira assinada, seja Microempreendedor Individual (MEI) ou possua alguma outra renda.
O valor pago vai depender da soma de benefícios do Bolsa Família, onde o valor mínimo é R$ 600. No entanto, há uma exceção. Se a família que já está no programa aumentar a renda em até meio salário mínimo por pessoa, entrará em Regra de Proteção. Nesse caso, haverá o depósito de 50% do valor que a família teria direito pelo programa.
Valores do Bolsa Família em 2024
A quantia que é depositada para cada família depende da soma dos seguintes benefícios, conforme os critérios de pagamento de cada um:
- Benefício Variável Familiar: adicional de R$ 50 para crianças e adolescentes com idade entre 7 e 18 anos incompletos, e para gestantes;
- Benefício Variável Familiar Nutriz: extra de R$ 50 pago para cada membro da família que tenha até sete meses incompletos (nutriz);
- Benefício de Renda de Cidadania: paga R$ 142 para cada pessoa da família, de qualquer idade;
- Benefício Complementar: é uma quantia adicional paga para as famílias cuja soma dos benefícios não atinja o valor mínimo de R$ 600, garantindo que a família receba a parcela mínima;
- Benefício Primeira Infância: valor extra de R$ 150 pago para cada criança com idade entre zero e sete anos incompletos;
- Benefício Extraordinário de Transição: é válido para garantir que nenhuma família receba menos do que o valor que tinha direito no programa anterior (Auxílio Brasil). Será pago até maio de 2025.